Se houve uma competência radiofônica, exuberante em inteligência e cultura, esta é a de Hélio Ribeiro.
Se houve uma competência televisiva, exuberante em inteligência e cultura, esta é a de Chico Anysio.
Um certo dia, nos corredores da Rádio Bandeirantes de São Paulo, um acontecimento singular, foi a visita que Chico Anysio de Paula fez à Hélio Ribeiro, no estúdio A, durante o programa de maior audiência da rádio brasileira: “O Poder da Mensagem“.
Ribeiro com seus cabelos ondulados comprimia-os com enormes fones de ouvido plugados em um grande rádio portátil instalado ao lado de seu microfone. Sua voz personalíssima, ecoava naquele momento sobre a voz melodiosa de Frank Sinatra, versando nada mais do que “All the way”.
Os velhos “olhos azuis” como era tratado o bom e velho Frank, irmanava-se ao dueto maravilhoso, na tradução simultânea do talento e criatividade de Hélio Ribeiro.
Neste exato momento adentra ao estúdio o genial Chico Anysio que, apesar de não conhecer Hélio pessoalmente se pôs ao seu lado, e sem nenhum constrangimento passou a imitá-lo. Tal e qual.
Terminada a música, com tradução do Hélio Ribeiro, houve a apresentação recíproca entre Chico e Hélio e aí, rolou um papo fenomenal intercalado por outras música e traduções, além, do “filosofar poético” do “O Poder da Mensagem”.
Após as despedidas Chico retorna ao Rio e a “vidinha” segue na sua normalidade.
A Rede Globo lança um novo programa no ar com forte alarido e participação de grande elenco do humorismo nacional… “Chico City”.
Programa idealizado por Chico Anysio colocava suas personagens em atividade plena. Seus coadjuvantes faziam a escada para Chico deitar e rolar.
De repente, um fato novo, uma personagem nova, uma voz nova na cidade de Chico, era um Chico diferente, “aquele” Chico do estúdio do “Poder da Mensagem”.
Surgia “Roberval Taylor” ou a caricatura de Hélio Ribeiro elevada a potência “n”.
Foi uma balbúrdia nacional. O meio artístico entrou em ebulição. Hélio Ribeiro que entendeu “Roberval Taylor” como uma ofensa ao seu trabalho e desempenho, disparou pelas ondas médias da Rádio Bandeirantes uma ofensiva à Chico Anysio.
Evidentemente, Chico que, quis homenageá-lo ao criar “Roberval Taylor”, se pôs a satirizar mais ainda a sua criação.
Por um tempo o “mal-estar” entre ambos pairava. Um dia, por iniciativa de amigos comuns de Chico e Hélio, foi improvisado um encontro no mesmo estúdio A, no mesmo horário do “Poder da Mensagem”, para a desfeita daquele tremendo mal entendido.
De fato, apesar de, temperamentos difíceis e personalidades fortes, tanto Hélio como Chico deram grandes gargalhadas e efusivos abraços, colocando um ponto final naquele equívoco que pairava na genialidade daquelas cabeças.
Chico, com o concentimento do Hélio Ribeiro, continuou com seu “Roberval Taylor” melhor e… com mais um fã de carteirinha.
Ouça agora a genialidade de Hélio Ribeiro em um trailler de “O poder da mensagem”.
Oi Sérgio…
pra variar seus “posts” são fantásticos.
Nos remetem às situações contadas como se estivéssemos presenciando… muito bom!
Parabéns e continue sempre registrando suas experiências e vivências que são ricas e muito especiais!
Um beijo da sua leitora e fã,
Celeyda Maria
Olá celeyda,
Obrigado pelas referências.
Continue minha leitora.
Beijos
Sérgio Mattar
Sérgio:
Torcendo sempre por vc amigo.
Ideraldo
Torcendo sempre por vc amigo.
Ideraldo Lopes
Ideraldo me disse que vc está indo pra Miame. Em sua volta entre em contato com ele, iremos a Sampa visitá-lo.
Paulinho
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