“João e Pudim” : Quando o amor late de felicidade.

João era o tipo de homem que não se dava importância!
Nenhuma importância…

João e Pudim, Quando o amor late de felicidade… Esta foto me acorda,me sacode, faz lembrar de mim mesmo!

Ele tinha suas prioridades às avessas.

Gostava do fazer, do realizar.
Ajudar os outros o deixava feliz…
Não esperava nada de ninguém.

Construía raciocínios, estratégias geniais.
Entregava de “bandeja” para os outros idéias brilhantes…
Tinha vocação para o empreendedorismo.
Para liderar….Mas não para o mando!

Conhecera os dois lados da vida.
Fazia sem nada em troca,nem mesmo dinheiro.
Não sabia cobrar,sentia vergonha e entendia que aquilo era obrigação de quem pedia…
João era um perfeito idiota…

Só tinha uma preocupação, levar o sustento da família pra casa.
Nunca sobrava o mínimo para o mês…
Trabalhava em dois empregos e, ainda por cima,em casa, trabalhava mais um pouquinho, na madrugada…

Ele fora escritor, fazedor de idéias, um criativo…
Aprendeu a dormir três horas por noite…
A necessidade o obrigou…
Não podia se dar ao luxo de mais.
Seus patrões, conhecendo suas qualidades abusavam ao extremo do coitado do João.

Usaram-no até o bagaço.
Os colegas ,amigos e família não perdoavam o bolso do João .
Qualquer mentira ou fala mansa eram suficientes pra sensibilizar o pobre homem…
… E la ia embora seu já escasso dinheirinho.
Afinal,amigos são amigos.
Hoje, perambulando pelas ruas do mundo, João, que fizera enricar muita gente pelo seu talento, que fizera de anônimos personalidades, de gente remediada pessoas com posses…
De apedeutas, vagabundos e sem-vergonhas,” pessoas boas…”

João era a imagem da inocência…Do não senso…

Muito tarde tomou consciência do que se passava em seu redor…
João deixou a vida útil, calado,quieto,desencantado e repleto de tristezas. Sempre reservou para si, em seu silêncio, o que vivenciou de pior no ser humano.

A podridão dos escrotos entranhava nas elites imorais de uma sociedade de safados corruptores e corruptos, instalada nas esferas de poder deste amado país…
Nunca ventilou seus nomes à ninguém…Nunca!
Poderia,… mas, não quis fazê-lo.
Porque ,na sua inocência, ele ajudara desprezíveis empresários e pseudo-amigos, gente de neutra essência.
João sempre pensou que ajudava com seu talento a pessoas de bem, do bem e para o bem.

Que idiota!
Hoje, sem noticias e sem paradeiro, João enfim,encontrou seu verdadeiro amigo…


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