A saga de um pioneiro

“O Construtor”

tão simples …… como a alma do povo

Siqueira Campos- desbravador

brasileiro.

É importante para o entendimento das novas gerações o registro mais profundo de nossa história.

Assim, como o Brasil que à quase 500 anos sendo habitado e desenvolvido no seu leste, por razões topográficas e sociológicas, surge Juscelino e carrega para o centro do país a Capital dos brasileiros. Por que?

Pela Constituição previa-se a capital do Brasil mais afastada possível de seu litoral, por receio de ser alvo fácil a uma investida naval de paises opositores.

Hoje com a alta tecnologia bélica não há mais necessidade de tal preocupação, onde estiver o alvo estará a mira.

Pois bem, cansado de observar o povo praiano em seu natural ritmo tropical, onde as paisagens, o azul do céu e o verde das águas não davam lugar ao compromisso sério, a responsabilidade total e a homens impulsionados ao desenvolvimento da terra brasileira, Kubistchek parte em direção ao planalto central.

Motivos?

Não só para cumprir a Constituição mas, e principalmente, para levar o Brasil à sua soberania plena destas terras tão ricas em povo e em recursos naturais. Claro, que a oposição o taxou de “ louco ” na época, mas o tempo registrou na história o seu feito grandioso.

Juscelino kubitschek em Brasília

Juscelino vislumbrava o Brasil como terra policultural, com atividades agropecuárias e com um novo brasileiro surgindo dos cerrados, em direção à Amazônia intransponível que, por nós cortejada, mas visitada por estrangeiros mal intencionados. Foram muitas as “missões religiosas” que conviveram com as riquezas amazônicas.

Era primordial que se defendesse aquele “pulmão mundial” desses espertalhões.

Para isso Juscelino imaginou levar a infra-estrutura em direção ao norte do país pretendendo assim, a fixação de civilizações no entorno sul e oeste da Amazônia.

Mapa do Brasil

Iria se formar ali o que ele denominou de “Cinturão Sub-amazônico”, ou seja, civilizações fortes defendendo as fronteiras políticas da região.

Estrada Belém -Brasilia

O Presidente Juscelino retomou este projeto e ordenou a seus engenheiros que esta ligação Goiás-Belém do Pará deveria ser totalmente terrestre sem o uso das águas do imenso rio. Daí nasce a Belém-Brasília e em suas margens inúmeras cidades que, hoje, dão sustentação à idéia do “velho lobo”. O início da infra-estrutura brasileira se tornava real.

Siqueira Campos leva o Brasil para mais próximo do sonho de Juscelino. Lutou no Congresso Nacional para a divisão do Estado de Goiás e a criação de Tocantins. Era tão estratégico para o Brasil quanto fora  Brasília. Esta nova terra conquistada, herdava homens sem destino, forasteiros atrás de riquezas e uma política perversa àqueles brasileiros entregues à própria sorte. Nascia Tocantins.

Construindo um Estado.

Estava tudo por fazer. Nem Capital havia. Aquele homem astuto não falava. Fazia.

Era imperativo construir uma nova cultura e políticas sócio-econômicas.

Siqueira Campos

Como era imperativo, também, que se elevasse aos cidadãos o espírito da gente do Tocantins.

Ele era o espírito do tocantinense. As pessoas começavam a entender o que estava acontecendo no antigo e abandonado norte goiano. A vida havia chegado.

Palmas

Quando todos davam como certo que a capital do Estado estaria entre as cidades já existentes na margem esquerda do Rio Tocantins, decide Siqueira fazer a capital do Estado do lado oposto do que a oposição imaginava. Por que?

Rio Tocantins

Em função da Belém-Brasília, a margem esquerda do Rio Tocantins era mais desenvolvida e civilizada. A densidade populacional da região direita ao rio era quase nenhuma, somente alguns poucos índios.

Por ser terras de valor irrisório o processo de desapropriação seria mais factível e estratégico pois obrigaria o fluxo habitacional para o leste do Estado. Assim sendo, o desenvolvimento no todo, com o tempo estaria equilibrado.

O Construtor

Para se reformar uma casa qualquer já é extremamente penoso. Imagine construir um Estado, uma capital, infra-estrutura, com gente dentro. Pois foi assim que se fez Tocantins e Palmas, o mais novo Estado do terceiro milênio e a última cidade construída no século XX.

Presidente Juscelino Kubitschek

Quería me fixar neste item: que homem é este que com o ímpeto de um jovem, a paciência de um político, o arrojo de um empreendedor e o muito de alma e coração, consegue realizar com sucesso, o que na história será registrada como “O Homem que sucedeu Juscelino”.

Como foi sua trajetória, os amigos, curiosidades, momentos felizes, momentos de revés enfim, quem é o homem Siqueira Campos?

Ad Eternum a história se fará. Quantos na história do nosso país tiveram a oportunidade de deixar registrado para as gerações futuras a sua vida e sua obra. Quantos?

É sem sombra de dúvida o momento de quis realizar um vídeo dividido em três sessões de entrevistas, sempre com o cuidado que o jornalista tem para com o Governador.

O “Esta é sua vida”, terá a participação de amigos de infância, seus personagens mais interessantes, lugares inesquecíveis, caminhando pela vida do velho Prestes, o tenentismo e a participação do tenente Siqueira Campos, com depoimentos importantes, dados por historiadores e por familiares do valente guerrilheiro.

Passaremos por Juscelino onde as grandes semelhanças aparecerão e, finalmente com o Construtor nos dias de hoje.

Será um registro emocionante e emocionado .Distribuído em DVD para os amigos,para as escolas, universidades, historiadores do Brasil e brasilianistas pelo mundo.

Governador Siqueira Campos

Não é um programa de televisão.

É um documento para a posteridade.

Sérgio Mattar

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