Moro nos Estados Unidos.
Em Miami especificamente.
Ontem foi uma noite importante para mim.
Meu neto Daniel convidou nossa familia para irmos a sua escola – Doral Academy High School – assistirmos ao ” Firebird Festival of the Visual Arts”.
Foi um arraso de criatividade e jovialidade evaporando daquelas cabecinhas tão incrivelmente férteis…
A primeira parte do espetáculo ” Silent Films “, consistiu em cinco “Short history”, em preto e branco,em estilo final dos anos vinte, com rara sensibilidade e um toque mágico de humor. Gostei de todos. Sinceramente.
A segunda parte,de conteúdo consistente, temáticas difíceis, abordagens e linguagem documental, me surpreendeu. Meninos e meninas de quatorze anos em média, tinham um nível de informação e de opinão além do esperado.
Havia razoabilidade nas fundamentações e em suas argumentações.
Foi um show de coragem e determinação, contrariando boa parte da imprensa, que se esconde em trincheiras políticas e opiniões sinistras…
Vou resumir:
Faz 51 anos que sou profissional de comunicação.
Ví de tudo nos arcabouços do quarto poder, como é conhecido a grande Midia. Idéias roubadas, reportagens forjadas, formatos importados, enfim, estou cansado de não ver coisas novas, idéias com cheiro de tinta fresca, coragem do fazer, do criar… sem freios, saber ser livre e, principalmente, saber-se livres.
Por que não propomos, em nossas escolas lá no Brasil, em logradouros públicos de nossas cidades, nos coretos das praças, desafios constantes às inteligencias de nossas crianças?
Porque não há interesse.
De ninguém… por ninguém!
Não gosto de fazer comparações mas, neste caso é impossível não fazê-la.
Ser “Primeiro Mundo” é fazer investimento pesado em educação. É acreditar nos jovens talentos escondidos nos mais longíquos rincões de nossa Pátria. É trazer para nossas origens o espírito criativo e alegre do brasileiro.
Vamos voltar a criar. Não temos que importar idéias e nem pautas internacionais, muito menos aplaudirmos as idéias de Jericos, emanadas da cabeças torpes dos concessionários de nossos veículos de comunicação.
Chega.
Vamos todos a escola aprendermos com nossos jovens.
Aplaudo sempre as iniciativas como esta do meu neto Daniel.
Fiquei honrado e agradecido pelo convite e o entusiamante clamor dentro de mim em reciclar.
Também não gosto de comparações mas, esta é uma exceção e, constatar com experiências práticas a diferença brutal que existe nas prioridades de cada nação nos causam tristeza…. principalmente quando vemos que o justo e correto estão tão distantes de nós… e, diferente dos discursos e “bla, bla, blas” vemos uma realidade que, a longo prazo, nos levará ao oposto do que desejamos para o nosso querido Brasil.
Parabéns pelo “nosso” e muito querido Daniel!
bjs
Celeyda Mattar
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