Com a sua complacência, Guarnieri, e a de Deus, saberei me conter, sentidamente, dentro da minha emoção. Dedicarei cada átimo de meu tempo, cada tempo de minha direção, cada letra de seu texto e do conjunto da interpretação de nosso elenco, a você, queridíssimo amigo, irmão e leal cúmplice.
Como você gostava de dizer que eu era um construtor, um bom colocador de tijolos, tentarei seguir assim, desta maneira, até o nosso encontro, meu irmão,
Saudades…
Pedi ao Guarnieri, meu parceiro profissional de sempre, para colocarmos em prática um projeto, que já desenvolvíamos nos interregnos de nossos trabalhos, objetivando através de um grupo mambembe de teatro, explicitar os momentos mais agudos da história do Brasil. Uma idéia bastante interessante onde a vida pessoal dos atores era contada em paralelo com a história do nosso país.
Convidei na seqüência, Ricardo Maranhão, professor-pesquisador de História da Unicamp para criar e dirigir o núcleo de pesquisas e estudos da Gazeta Mercantil TV, Fernando Bonassi como roteiro e texto e Gabriel Priolli para coordenar a pesquisa.
Como contadora de histórias e âncora, convidei Thereza Collor, por seu preparo, sua cultura admirável e seu conhecimento sobre a península Ibérica, onde nosso trabalho teria um grande foco.
Valéria Monteiro, profissional de refinado talento e de ousadia afiada, tanto no jornalismo como na arte cênica, essencial para o trabalho que faríamos. Seu faro aguçado como repórter sempre foi subutilizado pela Rede Globo. Vivendo e trabalhando em Nova York, Valéria desenvolveu o estilo internacional da abordagem profissional, agressividade com suavidade e informação de qualidade em texto fluente.
Fui formando aos poucos um elenco de atores e profissionais de bastidores, com todo perfil para um produto de largo espectro.
Este produto, na minha concepção, seria o “carro chefe” da Gazeta Mercantil TV para o conhecimento do público e, em paralelo, outros produtos institucionais do Jornal Gazeta Mercantil e suas filiais, dando assim, apoio não só a empresa, como também, as diretorias setorizadas.
À época o Luiz Fernando Levy estava lançando o Jornal Gazeta Mercantil Mercosul, veículo de circulação binacional, Brasil-Argentina, tornando, pois, o núcleo institucional da TV, muito requisitado.
Com muitas e tantas dificuldades iniciamos o “Rasga Coração”, com um elenco de jovens atores e atrizes e um grupo operacional de excelente qualidade humana e profissional.
No próximo post: Pequenas histórias das gravações.
Sergio, que saudades das gravações das “Histórias do Brasil”. Saudades de você, do Guarnieri e do quanto a pesquisa do Gabriel Priolli e do Maranhão foram modernas. Na época aqui no Brasil internet era uma novidade e eles descobriram documentos importantíssimos que nem os pesquisadores brasileiros tinham conhecimento. Foi um trabalho de vanguarda, como tudo o que você faz. Foi uma honra ter conhecido você, Sergio, e honra dobrada ter trabalhado ao seu lado. Obrigada por tudo e obrigada por ser meu amigo até hoje.
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– Rob