Rose di Primo: “A musa de todos nós” – parte 2

Um dia de 1985 eu estava em minha produtora quando, de repente, dou de cara com a Rose. 

Rose di Primo-Propaganda das motos Triumph

Não a conhecia pessoalmente, só de nome e de fama.

A princípio fiquei surpreso com a sua presença, mas, ao saber que ela acompanhava um diretor de arte num projeto que eu desenvolvia fiquei curioso em conhecê-la. Afinal de contas, não era sempre que surgia em minha frente alguém com uma história tão rica e fascinante como a dela.

Apresentamos-nos e perguntei se podia acompanhá-la. Com aquele sorriso que Deus lhe deu consentiu, e assim fui junto ao encontro do seu amigo e diretor de arte.

Foi desta maneira que ficamos tão próximos e tão distantes nestes longos 25 anos. Rose é uma pessoa especial, determinada e sensível, de uma inteligência acima do mediano. Profundamente intuitiva e maluca o suficiente para ousar e desafiar suas metas e objetivos.

Rose di Primo e seu sorriso abençoado

Simplesmente Rose di Primo é a arte do fazer, fosse qual fosse à extensão que este vernáculo possa alcançar.

O verbo amar é a síntese simples do sentimento que se aguça em mim.

Discutíamos, brigávamos, não concordávamos em muitos pontos de vista, mas jamais houve um desrespeito de parte a parte. A grande qualidade de Rose é o respeito incondicional.

Não sei por onde anda Rose: Portugal, Espanha ou talvez aqui pelo Brasil mesmo, mas dedico minhas linhas a esta batalhadora incansável, passional e arrojada que, por motivos particulares nos separamos da convivência diária, deixando em mim um vácuo de saudade.

Pensei em contar sua história desde os tempos de sua infância, mas, pensando melhor, sugiro o livro “Do Brilho à Luz”, autobiografia publicada pela; i@ditora.

Portanto, o que contarei são histórias vividas por nós e nossa relação de tantas e tantas maravilhosas histórias…